quinta-feira, 17 de julho de 2014

"Querô, uma reportagem maldita", de Plínio Marcos - romance, peça teatral e espetáculo

Plínio Marcos na redação do jornal Última Hora - 1975
           

            Em diversos depoimentos e entrevistas dados por Plínio Marcos (1935-1999) pode-se encontrar a expressão “juro por essa luz que me ilumina”, não por acaso repetida diversas vezes pelo personagem Querô, durante o relato de vida que faz a um jornalista.

            Jurar pela luz que nos ilumina é jurar pela verdade “e dar fé”. É empenhar a palavra. Pode-se dizer que foi isso que fez Plínio Marcos por meio de sua obra: empenhou a palavra ao colocá-la a serviço daqueles que, na nossa sociedade, não têm voz. Fez isso nos anos 1970, principalmente, mas ainda hoje seus textos continuam iluminando verdades que teimamos não existirem. Como afirmou o autor em 1980, vinte e um anos depois de ter escrito a peça Barrela, ao verificar que o texto continuava valendo como retrato da realidade nos presídios: “é tudo culpa do país, que não evoluiu socialmente. E, se continuarmos desse jeito, essa peça vira um clássico.” [1]

            Querô, uma reportagem maldita – o romance – foi lançado em 1976 e, da mesma forma que Barrela, parece ter sido escrito recentemente, com base em alguma notícia fresca de jornal. A adaptação para teatro foi feita pelo próprio autor em 1979, mas só veio a ser encenada profissionalmente anos mais tarde pelo grupo TAPA, em São Paulo e, mais recentemente, pelo Grupo Folias D’Arte, na mesma cidade. O cinema também realizou uma versão da história, sob a direção de Carlos Cortez .

            O objetivo principal desse estudo é fazer uma análise comparativa entre o romance, a adaptação para teatro e a encenação feita pelo Grupo Folias. Boa leitura!



           Acessar o texto completo em:

http://pt.slideshare.net/adelianicolete/quer-romance-pea-espetculo-pdf-1








[1] www. pliniomarcos.com – site oficial do autor

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