Plínio Marcos na redação do jornal Última Hora - 1975 |
Em diversos depoimentos e
entrevistas dados por Plínio Marcos (1935-1999) pode-se encontrar a expressão
“juro por essa luz que me ilumina”, não por acaso repetida diversas vezes pelo
personagem Querô, durante o relato de vida que faz a um jornalista.
Jurar
pela luz que nos ilumina é jurar pela verdade “e dar fé”. É empenhar a palavra.
Pode-se dizer que foi isso que fez Plínio Marcos por meio de sua obra: empenhou
a palavra ao colocá-la a serviço daqueles que, na nossa sociedade, não têm voz.
Fez isso nos anos 1970, principalmente, mas ainda hoje seus textos continuam
iluminando verdades que teimamos não existirem. Como afirmou o autor em 1980,
vinte e um anos depois de ter escrito a peça Barrela, ao verificar que o texto continuava valendo como retrato
da realidade nos presídios: “é tudo culpa do país, que não evoluiu socialmente.
E, se continuarmos desse jeito, essa peça vira um clássico.” [1]
Querô, uma reportagem maldita – o romance – foi lançado em 1976 e, da mesma forma
que Barrela, parece ter sido escrito
recentemente, com base em alguma notícia fresca de jornal. A adaptação para
teatro foi feita pelo próprio autor em 1979, mas só veio a ser encenada
profissionalmente anos mais tarde pelo grupo TAPA, em São Paulo e, mais
recentemente, pelo Grupo Folias D’Arte, na mesma cidade. O cinema também
realizou uma versão da história, sob a direção de Carlos Cortez .
O
objetivo principal desse estudo é fazer uma análise comparativa entre o
romance, a adaptação para teatro e a encenação feita pelo Grupo Folias. Boa leitura!
Acessar o texto completo em:
http://pt.slideshare.net/adelianicolete/quer-romance-pea-espetculo-pdf-1
http://pt.slideshare.net/adelianicolete/quer-romance-pea-espetculo-pdf-1
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